Algumas Técnicas do Contrabaixo

SLAP
A técnica surgiu por volta de 1961, quando Larry Graham estava em uma sessão de gravação em estúdio e, momentaneamente, ficou sem baterista. Ele então começou a bater e puxar as cordas, na tentativa de imitar o som do bumbo e da caixa…

Consiste em percutir e puxar as cordas usando o polegar e os outros quatro dedos da mão direita (ou esquerda, para canhotos).

Pizzicato
O pizzicato é a técnica mais usada, mais parecida com a usada em contra-baixos clássicos em shows de jazz. Certo dia, em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado.

Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita.

O resultado agradou tanto que desde então (quase) nunca mais se usou o arco para tocar esse instrumento. Usa-se(normalmente) os dedos indicador e médio para atacar as cordas, podendo-se utilizar também o anelar (muito usado em músicas rápidas, como o heavy metal) e o dedo mindinho, alguns poucos contrabaixistas usam o dedão para cima e para baixo, como uma palheta, porém é uma técnica usada por poucos.

Tapping – Two hand
Utiliza-se as duas mãos para tocar , fazendo a base e a melodia. Muito usado por Stu Hamm em seus solos.

Contrabaixo Fretless
A técnica para fretless é bem diferente do contra-baixo acústico e muito semelhante ao baixo-guitarra, tocando-se com dois, tres ou quatro dedos da mão direita.

Seu som produz um sustain longo e pronunciado e tem um timbre parecido com o do acustico, não tem trastes.

Para estilos musicais mais vintage, folk, recomenda-se cordas flatwound e para funk e ritmos mais modernos a partir dos anos 80, cordas roundwound, onde pode se aplicar tambem o slap em lugar do pizzicatto.

Por se tratar de um instrumento não temperado (Não tem trastes para definir a altura das notas na escala), a técnica consiste em treinar o ouvido pra que as notas saiam afinadas, e aumentar a precisão dos dedos da mão esquerda para que o som saia mais limpo.

Se não houver marcação na régua, basta soar a corda “E” e a “A” e glissar até que soem iguais. A partir daí se tira as terças as quartas as quintas e as outras notas da escala.

E muitas outras técnicas…